segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Horizonte

Ao olharmos para o horizonte podemos ter duas perspectivas;
Não vemos o seu fim...
E ao mesmo tempo, o alcance do nosso olhar, é o fim...
No horizonte sem fim, temos infinitas possibilidades e escolhas, de caminhos, de sonhos...
No alcance de nossos olhos, há um fim, e nele nos prendemos a regras impostas, a crenças pobres, a imagens imutáveis, a limites únicos...
No horizonte finito, batemos de frente com muros invisíveis que nos faz crer, que temos um limite, que não temos mais escolhas, que devemos aceitar apenas o quê está a nossa frente e não olhar para os lados, deixando bem claro que as possibilidades acabaram, não tendo assim mais limites a quebrar, e muitas vezes não chegando a quebra-los.
No horizonte sem fim, podemos ir onde queremos, ser o quê almejamos... no dia até podemos nos sentir perdidos no meio da multidão que segue seu fluxo ritual... na noite já estaremos no topo da montanha mais alta, tendo em uma das mãos, a estrela mais brilhante... aqui, o limite é o nosso desejo, e não nada nem ninguém...
No horizonte vemos uma dimensão de perspectivas, e essas estiveram, estão e sempre estarão lá... como magica, oquê vimos na manhã, não será a mesma visão no final da tarde... o quê já era belo ao nascer de mais um dia, surpreendentemente fica ainda mais fantástico ao encontro da noite...

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